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Cancro da vesícula biliar - o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento


O que é:

O cancro da vesicula biliar é uma doença muito rara. Só 1,2% de todos os cancros é que ocorre na vesícula biliar.

O cancro da vesícula biliar é considerado muito agressivo. A maioria são diagnosticados em fases mais avançadas, só 1 em 5 doentes com cancro da vesícula são diagnosticados em fases iniciais com boas hipóteses de tratamento curativo. Nos doentes com cancro em estadio avançado, a sobrevida média é de 1 ano após o diagnóstico.


Os fatores de risco para aparecimento deste tipo de cancro são:

- Idade superior a 75 anos

- Sexo feminino

- Obesidade

- Presença de litíase vesicular ou pólipos vesiculares

- História familiar de cancro da vesícula biliar


Sintomas: Os principais sintomas do cancro da vesícula biliar são:

- Dor abdominal

- Náuseas e vómitos

- Icterícia (cor amarela na pele)

- Febre


Devido à icterícia o doente também pode referir urina escura (colúria) e fezes claras (acolia)


Diagnóstico:

Perante estes sintomas, o diagnóstico é feito através de:

- Análises ao sangue (que mostram alterações nas enzimas hepáticas)

- Exame de imagem (ecografia, TC ou RMN)

No entanto, lembre-se que o cancro da vesicula é muito raro e que o mais provável se tiver alguns destes sintomas é ter outra doença como a litíase vesicular (pedra na vesícula).

Tratamento: Alguns cancros só são diagnosticados após a vesicula biliar ter sido removida por outros motivos, nomeadamente litíase vesicular.

Nesta situação, e no caso de ser um tumor muito inicial, a colecistectomia previamente realizada pode ser suficiente. No entanto, se a doença for mais avançada pode ser necessário reoperar o doente para remover parte do fígado (e de outros órgãos) e os gânglios linfáticos.

Nos casos em que o diagnóstico é feito antes da cirurgia, habitualmente os doentes apresentam tumores mais avançados. Nesta situação deve-se avaliar se o doente tem um tumor ressecável ou não.

Nas situações em que o tumor é ressecável, o doente é submetido a um cirurgia radical e, possivelmente, quimioterapia ou radioterapia.

Se o tumor não for ressecável, o objetivo é controlar os sintomas através de medicação, derivação do fluxo da bile do fígado, quimioterapia ou radioterapia.


Assim, e dada a raridade deste tipo de tumores, os doentes com cancro da vesícula devem ser orientados em centros dedicados a esta doença.

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