Na obstipação de trânsito lento, o tratamento inicial não deve ser cirúrgico. Deve-se tentar um tratamento médico de forma consistente durante um período mínimo de 6 meses:
🏃🏻♂️ exercício físico
🥣 aumento da ingestão de fibras
🚰 reforço na hidratação
💊 laxantes e procinéticos
Após este tempo, deve-se realizar exames complementares de diagnóstico para compreender melhor o tipo de obstipação nos doentes que não melhoraram.
Um dos exames fundamentais é o tempo de trânsito cólico. Este exame permite perceber se o atraso do trânsito intestinal ocorre no cólon ou em todo o intestino.
Nos doentes em que o atraso do trânsito intestinal ocorre no cólon pode-se propor a realização de uma colectomia total (remoção de todo o intestino grosso com união do intestino delgado ao reto).
Remover todo o cólon tem consequências importantes que devem ser discutidas com o doente, nomeadamente o risco de deiscência da anastomose e da diarreia. Contudo, os estudos mostram benefícios na maioria dos doentes com indicação correta para esta cirurgia.
Fonte: Oliveira, a et all. Obstipação Crónica: Recomendações de tratamento médico e cirúrgico. Revista Portuguesa de Coloproctologia. Janeiro/abril 2020
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