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Como tratar uma fissura anal?


Os espasmos/pressão do esfíncter anal interno impedem a fissura de cicatrizar (ver artigo anterior). Por este motivo, o tratamento da fissura passa por relaxar esse músculo.


Este relaxamento pode ser conseguido através de um tratamento conservador ou de uma intervenção cirúrgica.


Primeiramente deve-se tentar aplicar uma pomada que relaxe o esfíncter anal interno. A pomada pode ser à base de diltiazem (Anotrit®) ou nitroglicerina (Rectogesic®) e implica um tratamento contínuo ao longo de várias semanas. A dor anal deve ser controlada com banhos de assento de água morna, analgésicos orais ou pomadas analgésica. Os laxantes também devem ser usados nas situações em que as fezes se encontram muito duras.


A maioria dos doentes com fissuras agudas e cerca de 50% dos doentes com fissuras crónicas ficam tratados sem necessitar de intervenção cirúrgica.


Os doentes que não melhoram com o tratamento conservador, ou que voltam a desenvolver nova fissura após terminarem esse tratamento, beneficiam de um intervenção cirúrgica designada de esfincterotomia lateral interna.


Este intervenção consiste na secção do esfíncter anal interno de forma a conseguir um relaxamento desse músculo de forma permanente. Esta cirurgia é rápida, pode ser feita em regime de ambulatório (o doente não precisa de ser internado), o pós-operatório é praticamente indolor e o doente sente melhoria quase imediata.


Se sofre de fissura anal peça ajuda a um especialista. Não sofra em silêncio com medo/vergonha de ter um problema anal.


Depois de serem tratadas, a maioria das pessoas refere que se soubessem como era o tratamento teriam vindo mais cedo.




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