O que é:
O pit-picking é uma técnica relativamente recente para o tratamento do quisto pilonidal.
Antigamente os quistos eram tratados com excisões de pele extensas e que necessitam de cuidados de penso durante várias semanas.
O pit-picking veio permitir uma abordagem menos invasiva e está indicado nos doentes com quistos pequenos e de preferência não recidivados.
Durante o procedimento fazem-se pequenos orifícios nos locais de drenagem do quisto de forma a permitir a sua excisão, sem haver remoção de pele.
Vantagens: A quantidade de pele e tecido subcutâneo que é removido pelo método clássico de excisão e pelo método de pit-picking é significativamente diferente.
O pit-picking é muito menos invasivo, remove menos pele e, por conseguinte, a cicatrização é mais rápida (a maioria dos doentes já tem os orifícios cicatrizados nas primeiras 2 a 3 semanas após a cirúrgica).
Neste método, pode-se retomar as atividades diárias poucos dias após a cirurgia (no método clássico era habitual ficar 1 ou 2 semanas de repouso com os movimentos limitados).
Os cuidados de penso também são mais simples e o doentes referem dor pouco significativa no pós-operatório.
Hemorroidoplastia por laser: Nos quistos pilonidais pequenos, o pit-picking pode ser suficiente para tratamento da doença pilonidal.
No entanto, nos quistos maiores ou com trajetos fistulosos, a associação de laser ao pit-picking melhora a taxa de sucesso e acelera a cicatrização e a recuperação.
Recentemente começou-se a utilizar plasma rico em plaquetas na doença pilonidal com resultados promissores. Este plasma é preparado através da centrifugação do sangue do proprio doente. Estudos recentes mostram que a utilização deste plasma em conjunto com laser acelera ainda mais a cicatrização (Lasers Med Sci . 2021 Jul;36(5):1015-1021).
Se tem um quisto pilonidal procure um cirurgião com experiência em diferentes técnicas de tratamento desta doença. Atualmente existem técnicas menos invasivas e com excelentes resultados.
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